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terça-feira, 30 de novembro de 2010

RESENHA DO FILME AMOR SEM ESCALAS.



FICHA TÉCNICA
 Diretor: Jason Reitman
Elenco: Jason Bateman, George Clooney, Anna Kendrick, Vera Farmiga, Melanie Lynskey, Danny McBride, Chris Lowell, Tamala Jones.
Produção: Jeffrey Clifford, Daniel Dubiecki, Ivan Reitman, Jason Reitman
Roteiro: Jason Reitman e Sheldon Turner, baseados em obra de Walter Kirn
Trilha Sonora: Rolfe Kent
Duração: 104 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Comédia Dramática
Classificação: 12 anos



O filme Amor sem escalas relata a história de vida de Ryan Binghan, (George Clooney), ele tem o emprego dos tempos atuais. Seu trabalho consiste viajar pelos Estados Unidos demitindo pessoas de seus trabalhos.
Contratado pelas grandes organizações para demitir as pessoas e incentivá-las a ir à busca de algo novo para as suas vidas. Percebe-se que a comunicação é algo muito importante numa organização e através dela a mudança comportamental entre ambas as partes. Nesses tempos que o índice de desemprego é alto pode-se imaginar quanto é difícil para alguém que é demitido.
Demitir pessoas não é o melhor emprego, mas ele está satisfeito com sua Vida. Entende-se que as pessoas são descartáveis, sem valor e que eles estão preocupados apenas com o bem estar da organização não se importando assim como vão reagir os funcionários. A vida dele é essa rotina de trabalho. Aeroportos e hotéis o fazem se sentir em casa bem mais do que quando ele está em casa.  Na verdade ele não tem casa, ele tem um endereço para correspondência, não tem escritório, tem um endereço onde seu chefe tem um escritório. A vida pessoal e profissional de Binghan está no céu. Pegando um voo e outro ele aproveita bastante a chance de poder viajar para acumular milhas, porque existe um número que ele pretende alcançar (ele demora em revelar) a meta de acumular 10 milhões de milhas, o que faria ele se tornar a sétima pessoa a conseguir. “Mais pessoas pisaram na lua.”, ele diz.
O estilo de vida dele é ameaçado com a chegada de Natalie Keener na empresa. Ela tem como planejamento cortes das viagens dos agentes que ao invés de viajarem as demissões seriam feitas através de webcam, assim não tendo custos de viagens e hospedagem, nesse momento percebe-se a presença da cultura organizacional da empresa quando Binghan se opõe, não apenas porque vai mudar sua vida, mas, também pela forma com que as pessoas vão ser tratadas, desse modo ele quer que essa cultura prevaleça Mas não apenas o serviço será implantado como ele terá que levar a nova funcionária para aprender mais sobre o trabalho então passará a exercer um papel de um líder de uma organização. Clooney está perfeito em seu papel, é aquele cara que você encontra, conhece, gosta e depois nunca mais vê na vida, talvez nem lembra seu nome. Ele é agradável em seu estilo “descartável”, coisa que ele faz questão de ser. Ele dá palestras de autoajuda, mas na verdade seu discurso é demagógico, porque ele não tem a mínima sensibilidade quando demite as pessoas e ensina como andar com a mochila mais leve, simbolizando assim que a pessoa deve ter uma vida sem compromissos. Sua amante (Vera Farmiga) também tem seu estilo de viajar sempre, eles se encontram quando suas agendas permitem. Vera fala para Binghan para ele não se preocupar, pois ela era igual a ele. Ele confessa que viaja 322 dias e que 42 dias ficam em casa e esses dias são infelizes para ele provando assim que ele não valoriza a instituição família.
O namorado de Natalie termina com ela a por uma mensagem no celular ela fica triste e Binghan fala que essa e a mesma coisa que demitir pessoas pelo webcam.
O filme relata sobre a relação entre organização e funcionários abordando assim os conflitos que pode existir, a insatisfação com o trabalho, o poder por possuir cargos mais elevados. Está presente também a dificuldade que as pessoas têm em sair do seu grupo social e ingressar em outro grupo totalmente desconhecido. Podemos observar os valores que cada um possui e sua colocação em relação ao próximo.   


sexta-feira, 12 de novembro de 2010


Resenha Crítica Reflexiva Capitulo 3 do Livro de Kanaane, Roberto.



Comportamento humano nas Organizações.
Editora: Atlas.
Local: São Paulo.
Ano: 1999
Equipe: Edson / Deivison / Ivanildo / Francisco / Marli / Simone / Mônica / Maiane.


O homem como ser social.

O homem é considerado um ser social, pela sua capacidade de interação com os demais seres do meio. O processo de socialização direciona a vontade e os valores intrínsecos do individuo que o influenciam desde a sua infância, fase em que há a formação do caráter individual de cada um possibilitando a sua própria auto-afirmação e formando assim sua individualidade. Tais valores são incorporados e o homem os faz segundo seus critérios estabelecidos pelo grupo social, sempre relacionando a experiência aos objetos, as instituições e ao processo de comunicação social. Algumas relações, porém podem não ter adquirido caráter significativo para o homem. Neste caso pode ser que o homem se manifeste de maneira resistente a tais situações pelas quais o mesmo não conseguiu assimilar algum significado. Pode-se inferir que os indivíduos ao se relacionarem em diversos ambientes, o fazem segundo parâmetros preestabelecidos, na tentativa de delinearem condutas que, muitas vezes, são reflexos de suas relações familiares e demais experiências sociais. Tendo ao mesmo tempo estabelecido relações com o ambiente de trabalho, projetando expectativas e valores oriundos de suas classes sociais, sendo altamente influênciados por ais determinantes. Pode-se propor que o individuo preconize-se enfocando uma evolução que vem tomando consistência, resultando em uma visão de diretrizes e direcionamentos da condição humana. Conclui-se a partir do abordado que as condições e experiências determinam o comportamento assumido pelo individuo no contexto sócio-profissional. Determinadas categorias profissionais possuem um poder de manobra maior o que lhes possibilita interagir de maneira efetiva com os impactos gerados pela estrutura hierárquica, o que lhes assegura poder e status reconhecidos. No entanto, observam-se alterações em relação a essa questão originaria das mudanças que envolvem sociedade, economia e cultura e a respectiva postura do profissional diante dessa nova demanda que é a empregabilidade, que pode ser resumida pela capacidade que tem o profissional de se manter como uma boa peça para qualquer empresa, tanto a sua como as demais do mercado, buscar generalizar.

 Relações Interpessoais e Pontos de Conflitos.

As relações trabalho e organizações geram conflitos, pois há nos empregados uma expectativa de melhoria em sua vida em termos financeiro e também social,quando a pessoa consegue o seu trabalho, mas o que acontece na prática na maioria das vezes não é bem assim, o relacionamento é complicado e conflituoso, as insatisfações são muitas, o rendimento da empresa também diminui porque quando se paga mal o fruto do trabalho é pouco. Para se inserir em uma determinada empresa o individuo tem que se adequar as normas do seu estatuto e quando isso não é atendido muitas vezes geram demissões, entender a relação trabalho X organização é um desafio para as duas partes, para poder reverter situações inadequadas.
Se a empresa tem consciência e paga bem seus funcionários, ela terá uma resposta positiva em termos de satisfação e também em crescimento porque há um reconhecimento dos seus empregados, suas expectativas são atendidas, a qualidade de vida melhora a vontade de mudar e de inovar ou aceitar mudanças, o grau de motivação melhora, pois o bem-estar dos funcionários é importante para que se tenha um bom relacionamento entre as pessoas, no social, e também no profissional, qualidade de vida não é algo isolado necessita-se de impulsos, expectativas, pensamentos desejos, valores etc. ou situações (tecnologia, fluxos de trabalho, sistema econômico, político etc., mas pela interação dos fatores indivíduo e organização.
As organizações exercem influência na vida das pessoas sobre os estados emocionais e mentais as organizações podem ajudar ou não, depende das suas considerações ou convicções próprias desde que seja algo harmonioso será bem vindo para ambos, às implicações coercitivas ocasionam danos profundos na personalidade dos indivíduos em sua forma de ser pensar e agir e no clima organizacional, gerando manifestações de comportamento inadequado e inadaptável, seja no ponto de vista individual ou do ponto de vista grupal.       

Homem, ser social e político: contribuições para a compreensão dos processos participativos nas organizações.

 Sendo um ser social e político que tem múltiplas interações com diferentes contextos o endivido pode assumir vários papéis em diferentes ambientes mudando de postura de acordo com o grau de sociabilidade e da relação estabelecida por atuar em diferentes setores tendo postura diferente passado a aprendizagem adquirida durante o decore de sua vida e adquirindo novas de acordo com o grupo de referencia.
As organizações têm culturas com diferentes valores à conscientização dos indivíduos e grupos mostram o grau de manipulação e de alienação em determinados categorias profissionais que tem sua cidadania no ambiente de trabalho tendo a possibilidade de exercer seus direitos e deveres.
A Participação do indivíduo na produção do trabalho nas organizações leva a influenciar em distribuição nos papéis de tomada de decisão tendo a participação financeira o indivíduo tem direito ao lucro das empresas pela sua colaboração sendo um incentivo, sendo uma motivação as organizações passam a ter um colaborador mais comprometido com o trabalho levando a uma produtividade e qualidade dentro da empresa. A participação não financeira mostra o grau de comprometimento do endivido diante o processo de trabalho o vinculo com os lideres o comprometimento com o trabalho. A participação tem fatores psicossociais que pode ser direta ou indireta.
Muitas organizações tende a limitar a participação dos trabalhadores formando subgrupos onde e imposta à hierarquia dos administradores.                  
 É necessário o homem aprender a interagir e as organizações rever algumas normas aplicadas pra que assim possa induzir o profissional a participar de forma espontânea levando assim a uma grande produtividade e satisfação por ambas as partes

 Como conceber o desenvolvimento organizacional.

O desenvolvimento organizacional, cuja finalidade refere-se à mudança para ajuste de missão ou objetivo; implica considerar as diferentes interfaces representadas pelas interações entre: indivíduo e indivíduo, indivíduo e grupo, grupo e grupo, grupo e organização, organização e organização, organização e meio ambiente.
O desenvolvimento organizacional facilita a mudança tanto individual como organizacional, também traz estabilidade e solidez, que seriam suficientes para sua sobrevivência, transformando ameaças em oportunidades.
A diferenciação assinalada nas distintas tendências organizacionais que valoriza a participação, a descentralização e as relações interpessoais tende a gerar um processo sinérgico entre os níveis organizacionais internos, e possibilita a rápida adoção de ações estratégicas com relação ao ambiente externo; em contrapartida, um contexto organizacional burocratizado, centralizador, restritivo, com pouca ênfase no relacionamento interpessoal, tende a gerar conflitos interdepartamentais de maneira mais acentuada, assim como maior lentidão no processo decisório e nas respostas às demandas externas à organização na presença de decisões impostas.
 Os limites e as demarcações burocráticas atuam como bloqueios para o processo de auto-desenvolvimento dos indivíduos e o desenvolvimento das organizações. Do exposto conclui-se que o desenvolvimento organizacional é processo sócio-administrativo, cuja finalidade concorre ao dinamismo e ao funcionamento dos níveis hierárquicos e toma como parâmetro os aspectos inerentes ao clima e à cultura organizacional. Organizações apresentam perfis distintos quanto à caracterização da respectiva cultura organizacional.   

Desenvolvimento organizacional? Por quê?

Para compreender os processos psicossociais, sociológicos e antropológicos em uma organização, consideram-se as interdependências com o sistema político/ideológico e implicações administrativas e operacionais, porém, lança-se mão de uma analise reflexiva das variáveis socioculturais presentes.
No âmbito empresarial é de fundamental importância evitar que sejam adotadas as chamadas “fórmulas mágicas” ou “esquemas prontos” para seu desenvolvimento, e sim, enfatizar o auto-diagnostico que possa propiciar a aprendizagem a partir das experiências vivenciadas pelos membros de uma organização, para que possa surgir o um processo auto-regulado, no sentido de rever os aspectos inerentes aos papéis profissionais, tornando-se mais flexíveis e adaptáveis à realidade da empresa. Essa intervenção organizacional pode está focalizada tanto para os funcionários pertencentes à empresa quanto aos contratados via terceirização de serviços, sem perder de vista a ação coordenada entre o meio externo (cliente) e interno (cliente/consumidor interno). Medidas assim, assumidas pela organização evidenciam ações proativas por parte de seus colaboradores, no entanto, é de relevante importância aos integrantes da organização, avaliações periódicas, treinamentos e desenvolvimentos permanentes, o que favorece aos administradores (gerentes, supervisores) detectar problemas e disfunções que geralmente se tem dentro de uma empresa.
 A evolução do processo de desenvolvimento organizacional possibilita maior autonomia, programas de melhorias na qualidade e produtividade, com ênfase nos processos de trabalhos, favorecendo a motivação acentuada por parte dos funcionários e adaptações às mudanças organizacionais, e melhor atendimento a clientes.
Quando as organizações se certificarem da importância de valorizar o potencial humano, elas estarão abrindo canais para que os indivíduos possam gradualmente ampliar as idéias acerca se si mesmos, dos outro a e da própria organização


Bibliografia:

KANAANE, R. Comportamento Humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. 131 p.
ROBERTO KANAANE é psicólogo, pedagogo, mestre e doutor em Ciências junto a Universidade de São Paulo. Coordenador do mestrado em Administração junto a Unimonte. Coordenador de pós- graduação em Administração Hospitalar junto ao IPH. Professor Juno ao programa de mestrado e doutorado em renomadas Universidades, entre elas: Unopar, Unimar, UNG, IMES-CEPOG. Professor de pós-graduação da PUC- São Paulo, FEA-USP, FAAP, FATEC - São Paulo. È sócio- diretor da Roka Consultoria em Recursos Humanos S/C Ltda.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Oportunidades de atuação para o profissional Contábil.




A presença do contador é cada vez mais necessária não só no âmbito empresarial, mas para a sociedade de um modo geral. Esse profissional é responsável pelo bom desempenho e sucesso das empresas. No exercício de suas atividades profissionais, o contabilista atua de diversas formas. A área de atuação do profissional contábil é bastante ampla, oferecendo inúmeras alternativas de trabalho.  No setor privado o contador tem conhecimentos de informações que são estratégicas dentro de qualquer empresa. Já no setor público, o contador tem conhecimento abrangente do orçamento do órgão que esta vinculada.
Dentre algumas áreas, além da tradicional atuação na prática de escrituração contábil, destacam-se:
Perícia Contábil - apuração de haveres, lucros cessantes, impugnações fiscais e avaliação de patrimônio líquido.
Auditoria: exame e emissão de pareceres sobre demonstra-
ções financeiras, controles internos e gestão.
Fiscal: fiscalização de contribuintes ou de contas de  entes        públicos.
Gestão de Empresas – administração de finanças, custos e fluxo de caixa e empreendimentos de qualquer porte.
Gestão Pública – atuação em áreas de planejamento, finanças, administração e contabilidade pública.
Atuarial - área estatística ligada a problemas relacionados com a teoria e o cálculo de seguros.
Consultoria – aos três setores da sociedade (iniciativa privada, governos e ONG´s).
Ensino – atuação em dezenas de disciplinas como Contabilidade Rural, Contabilidade de Custos ou Orçamento Público.
A profissional lida diariamente com um dos bens mais preciosos da economia: a informação, estando esta relacionada com negócios pertencentes a terceiros; esse fato é suficiente para demonstrar diariamente como esse contador coloca à prova seus valores éticos e sua integridade. 




Entrevista com profissionais da área contábil


Entrevistado: Sidnei Ribeiro Albuquerque
Formação: Ciências Econômicas com Pós- graduação em Auditoria Fiscal Contábil
Área de atuação: Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia-Infaz Santo Amaro.

v  O que o levou a fazer a escolha da profissão?
       A facilidade em lidar com números.
v  Qual a atividade desenvolvida dentro da área de atuação?
Hoje atuo na programação e fiscalização de contribuintes do Estado da Bahia, mas no inicio da minha carreira, após ter me formado atuei na área de custos e orçamentos de empresas privadas, principalmente indústrias.
v  Há quanto tempo atua nesta área?
Desde 1986, quando completei 18 anos e já cursando a faculdade. Inicialmente como estagiário  da Assessoria Econômica de uma Indústria, depois já contratado sendo assistente Administrativo, chefe do setor  de custos, economista e finalmente após ser aprovado em concurso público no final de 1993, que exerço a função de Auditor Fiscal do estado  da Bahia desde Março de 1994.
v   Quais as dificuldades encontradas para exercer a função?
Encontrei algumas dificuldades no início da minha carreira, pois algumas vezes fui preterido na escolha em função da minha pouca idade, já que aos 20(vinte) anos e formei em curso superior.
v  Qual a peça fundamental para o sucesso na profissão?
A atualização constante.
v  Que conselho deixa para quem está ingressando na profissão?
Trabalhar com honestidade e perseverança, sempre atento as mudanças, buscando sempre estar atualizado.


Entrevistado: Ronaldo Silva
Formação: Graduado em Ciências Contábeis
Área de atuação: Controladoria


v  O que o levou a fazer a escolha por essa profissão?
As amplas opções no mercado de trabalho, e por ser um curso acessível.
v  Qual a atividade desenvolvida dentro da área?
Atuo na área de controladoria, fazemos acompanhamento e controle dos processos e resultados da empresa.
v   Qual deve ser a postura do recém formado para conseguir o primeiro emprego?
Buscar o máximo de experiência possível por meio de estágios, e empregado ligados a área, pois assim terá como junta a teoria e a pratica criando assim um excelente alicerce profissional.
v  No seu ponto de vista qual a área mais promissora?
Na minha concepção o bom profissional sempre terá espaço em qualquer segmento que ele procure.
v  Quais os maiores desafios do contador nos dias de hoje?
A classe hoje é ameaçada pelos maus profissionais que degradem a profissão com trabalhos sujos e de baixa confiabilidade.
v  Você acha que as instituições de ensino superior estão preparando bem os alunos para o mercado?
     Não, quando entramos no mercado nos deparamos com problemas bem mais complexos do que vistos na faculdade.
v  Qual a sua opinião em relação a evolução da contabilidade?
Vem acontecendo, porém em velocidade considerada baixa, levando em conta a importância do profissional dentro do ambiente empresarial, encontramos barreiras e preconceitos e isso dificulta o desenvolvimento mais atuante da classe.


  
Entrevistado: Fabiano Britto
Formação: Graduado em Ciências Contábeis
Área de atuação: Contabilidade Financeira
                                                                                                             

v  O que o levou a fazer a escolha da profissão?

Penso que por afinidade e incentivo de amigos que exercem a função contábil, tive a oportunidade de fazer a graduação de Ciências Contábeis, assim poder contribuir para economia e a sociedade como um todo, exercendo um papel fundamental que é participar da tomada de decisões dos gestores das empresas.

v  Há quanto tempo atua nessa função? Já atuou em outra área?

Durante o período acadêmico atuei em outra área sim, justamente para custear o curso, porém, logo iniciei estágio na área e exerço a função há mais ou menos 20 anos.

v  Como analisa a profissão contábil nos dias de hoje?

A profissão contábil nos dias de hoje tem sido de fundamental importância para sociedade, contribuindo de forma transparente, transmitindo informações significativas para quem dela se utiliza, por meio de demonstrativos confiáveis e em conformidade com a legislação.

v  Quais os maiores desafios e dificuldades encontradas nessa profissão?

Pela gama de exigências por parte das autoridades fiscalizadoras em relação às normas da legislação e obrigações acessórias, o profissional contábil deverá estar cada vez mais atualizado e de forma constante, para que não ocorra penalidades à empresa. Outro fator importante é que esse profissional esteja totalmente atualizado quanto aos sistemas de TI (Tecnologia da Informação) para desenvolvimento das atividades contábeis e fiscais.

v  Qual a peça fundamental para o sucesso na profissão contábil?
       
Tendo em vista a complexidade e quantidade de normas que devem ser obedecidas pelas empresas, e as diferentes formas de tributação cada uma delas com suas peculiaridades, é de vital importância que o profissional da contabilidade esteja preparado para orientar corretamente os seus usuários internos e externos e, também existe a questão do planejamento tributário legal que tem sido bastante difundido dentro das organizações, então o sucesso é a total dedicação à essa profissão de conhecimento tão privilegiado e específico.





Entrevistado: vanderson Moreira
Formação: Graduado em Ciências Contábeis
Área de atuação: Fiscal
                                                                                                             
             
v  Você realmente fez a escolha certa ao optar por contábeis?
     Sim
 v  Qual a melhor área para se especializar?
No meu ponto de vista, na área tributária.

v  O contador deve ser especialista ou generalista?

No meu ponto de vista o ideal é você conhecer um pouco de   cada área, mas se especializar em uma delas.

v  No seu ponto de vista qual é a área mais promissora?

Área tributaria.

v   Quais os maiores desafios do contador hoje?

Colocar em prática a contabilidade gerencial e não simplesmente resumir-se em imprimir guias de impostos.

v  A experiência é fator indispensável?

Sim. Experiência naquilo que fazemos nos torna um profissional de ponta, claro agregando outros fatores também.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Educação das Emoções

Esta é uma história sobre: Ana, Carlos, Fabinho e Julia.



Ana era uma jovem, solteira que se sentia muito só. Ela trabalhava, estudava e procurava de todas as maneiras encontrar a felicidade. Embora ela tivesse seus pais, a solidão fazia parte da sua vida, pois sendo ela uma mulher de 28 anos, não se sentia realizada, o seu sonho era casar e constituir sua própria família.
Até que um belo dia, Ana conheceu um rapaz chamado Carlos na faculdade.
 


Depois de algum tempo Ana e Carlos se casaram e tiveram uma linda menininha que chamaram de Júlia.




Júlia era uma menina muito feliz, ela vivia muito bem com seus pais, pois se sentia muito amada e importante para eles. Nos fins de semana a levavam para passear e juntos eles e se divertiam muito. Para Júlia não precisava de mais nada.


Até que em um belo dia Ana descobre que está grávida novamente, para Carlos essa era a melhor notícia que ele poderia ter recebido, mas para Júlia foi como se o seu mundo tivesse desabado, na cabecinha dela ainda de criança passaram-se várias cenas de que ela não seria mais amada pelos seus pais.



Passaram-se os meses e nasceu Fabinho, foi um dia maravilhoso para todos menos para Júlia.



Júlia havia se tornado uma criança triste, e já sentia raiva de seu irmão mesmo sem ele ter feito nada a ela, pois ela achava que seu irmão roubaria o seu lugar. Percebendo o que estava acontecendo com a filha Ana e Carlos explicaram para ela que seu irmão não tinha tomado seu lugar e que eles o amava muito. Júlia pediu perdão aos pais pelo o que estava acontecendo, e a Fabinho que não tinha culpa de nada.


Passaram-se alguns meses, Júlia não mais sentia raiva do seu irmão e tudo estava bem na família, até que um dia Ana levou Fabinho ao médico e soube que ele estava muito doente, o médico informou que era preciso fazer um tratamento muito raro e que seria difícil escapar. Para Ana e Carlos foi um choque quando receberam a notícia, eles pensaram como contariam para Júlia que seu irmão estava doente e pouco provável que sobreviveria. Um dia, a noite Fabinho já estava dormindo, quando Ana e Carlos decidiram contar para Júlia o que estava acontecendo.Ao  receber a notícia Júlia entrou em desespero e começou a chorar muito, repetindo que não era justo, logo com o meu irmão? Que ela agora amara tanto! Passaram-se os meses e o tratamento não estava progredindo, e Fabinho não resistiu.


Os anos passaram depressa, os pais de Júlia envelheceram e ela cresceu, virou uma mulher de muito sucesso e garra, e todas as vezes que pensava em seu irmão ela se alegrava em lembrar-se dele que mesmo doente sempre demonstrou uma criança feliz.   

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Processo Histórico e a Evolução da Contabilidade

   
Dizer ao certo quando surgiu a contabilidade é impossível, mas acredita-se que ela é tão antiga quanto à origem do homem. Está diretamente ligada ás primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção às suas propriedades, principalmente em rebanhos, sem avaliação monetária, pois ainda não existiam parâmetros para a troca, ou seja, a moeda. Em pintura lítica, em gravações em ossos de rena, foram encontrados muitos registros que identifiquem o elemento patrimonial (geralmente animais), constituindo-se algumas em de desenhos e de traços identificadores de quantidades e outros apenas de sulcos ou traços sem identificação de objetos. Os registros eram de forma rudimentar, na memória do homem que pensou encontrando maneiras mais eficientes de processar os registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos.                                                                                             
O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e “Selos de Sigilo”. Os registros se tornaram diários e posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e o balanço anual.  
Na idade média a contabilidade assumiu formas mecânicas e sistemáticas quanto à maneira de se registrar as informações. Nessa época Luca Paccioli foi o grande destaque nesse ramo.                                             
Na era moderna foram apresentadas centenas de obras em todo o mundo, todas com teor prático, preciso, não mais empírico, que termina quando Francesco Villa publica sua grande obra que abre o período cientifico.  Este avanço na parte cientifica da contabilidade deu-se pelo fato de que todos os interessados na contabilidade se empenharam unindo esforços para o progresso da ciência, e dentre estes podemos destacar: o governo com  incentivos, universidades, investidores, associações de contadores, Institutos de contadores públicos Americanos e diversos órgãos.
Hoje em dia a contabilidade vive em constante avanço de modo extremamente surpreendente, construindo sua história com contadores cada vez mais brilhantes. Atualmente o contador tem várias expectativa de mercado tem varias possibilidades de atuação e segmentando-se cada vez mais, tornando-se cada vez mais preparado para os desafios que essa área proporciona aos contadores. Uma área nova da contabilidade é a área ambiental, que propõe ao contador solucionar problemáticas ligadas ao meio ambiente através dos resultados obtidos a partir das analises contábeis.
Com isso conclui-se que a evolução da contabilidade vem acontecendo de forma continua, renovando sempre seus recursos, gerando cada vez  mais informações, tendo em vista o auxílio informativo para que haja coerência e exatidão nas tomadas de decisões.


Referências Bibliográficas:
FERREIRA, Anete C. Costa, Historicidade da Ciência Contábil. In: Revista Brasileira
 de Contabilidade, no 55, 1985.
IUDICIBUS, Sergio de. Teoria da Contabilidade. 4a ed., São Paulo: Ed. Atlas, 1995.   
SÁ. A. Lopes. Historia geral das doutrinas da contabilidade. 1ª ed. Editora Atlas. 1997   


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

AS NOVAS TENDÊNCIAS DA CONTABILIDADE NO TERCEIRO MILÊNIO

O texto apresenta a abordagem feita pelo autor, enfocando as novas tendências da contabilidade no mundo atual, evidenciando a necessidade de aprimoramento do profissional contábil para atender um maior numero de usuários, que buscam cada vez mais informações relevantes, tempestivas e significativas para o processo decisório. O autor salienta que de acordo com as novas exigências do mercado, que o profissional contábil deve estar preparado e capacitado a desempenhar funções que possam de acordo com uma visão analítica racional saber avaliar e indicar de forma previsível, o rumo a ser tomado pela empresa, no que se refere ao crescimento econômico, não se limitando apenas a fazer lançamentos, registros e balancetes patrimoniais, o profissional necessita estar bem preparado e as instituições de ensino de Ciências Contábeis devem contribuir e se adequar para formação desse profissional, oferecendo um ensino de alta qualidade para que possam atender os requisitos e necessidades de um mercado tão competitivo no mundo corporativo atual. Outro aspecto importante que o autor relata sobre as novas tendências do novo milênio, seria no que se refere à Contabilidade ambiental, a possibilidade da fornecer subsídios através de informações contábeis e suas ferramentas tecnológicas acerca dos possíveis riscos ecológicos e o desenvolvimento econômico sustentável para esses seguimentos, exercendo assim, um papel fundamental para sociedade como um todo. O texto cita com clareza que o profissional contábil do novo milênio deve, além do seu conhecimento teórico e aprofundado, dominar de forma abrangente e atualizada a Contabilidade, inserido na cultura humanística e nas Ciências Comportamentais, sob a perspectiva de obter maior ascensão e valorização no mercado de trabalho atual podendo orientar as empresas para a prosperidade e eficácia da riqueza, e exigi um cidadão com visão mais aberta do mundo com capacidade de adaptação a cenários variáveis. O autor Destaca um aspecto importantíssimo que é o impacto causado pela tecnologia da informação que pode contribuir de maneira ampla com a extensão rápida das informações contábeis, como bem afirma a Marion ”a contabilidade, por excelência, é uma ciência de informação.
O autor aborda que, apesar de algumas discordâncias por parte de alguns contadores, o profissional contábil é visto como carente de competências que ultrapassam seu domínio profissional e que o novo ambiente contábil conduz o profissional a entender as necessidades contemporâneas e o profissional que fica preso ao passado e não busca conhecer e adaptarem-se as novas mudanças para agregar novos valores à empresa, está com os dias condenados, pois o mercado está em busca de profissionais audaciosos com visão aberta e ampla e que garantam resultados e previsões futuras. Com base nas informações do autor pode-se concluir que o profissional contábil do novo milênio deverá esforçar-se para buscar novos conhecimentos usando sua criatividade, dinamismo, competência e inovação para atender ao novo mercado com maiores motivações humanísticos e atentos as novas mudanças do mundo do trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Antônio e MOURA, Herval. As Novas Tendências da Contabilidade no Terceiro Milênio. Trabalho apresentado no IX Congresso de Contabilidade. Portugal: 2002. Disponível em: < http://ix.congresso.iscap.ipp.pt/resumos/brasil/tendencias actuais da contablidade/ as novas tendencias da contabilidade no terceiro milênio.pdf> Acesso em: 15 mar. 2010.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Crítica cinematográfica do filme O Terminal

      


              Filme O Terminal  






           O filme O Terminal aborda a importância do ato de comunicar-se e conta a história de Viktor Narvoski (Tom Hanks), individuo natural da Krakozhia, que percebe a necessidade de aprender novas formas de comunicação por estar num país cujo código linguístico é diferente do qual ele fala.

Devido ao golpe de estado sofrido pelo seu país, Viktor viu-se obrigado a permanecer no aeroporto dos Estados Unidos, passando por situações nas quais sentiu dificuldades em expressar-se utilizando alguns tipos de linguagens. A partir do momento que Viktor começa a compreender o idioma local, ele passa a comunicar-se com as pessoas utilizando a linguagem verbal.

No filme Viktor comunica-se através de gestos e palavras, como no momento em que ele aponta para as placas de sinalização, alertando as pessoas quanto ao perigo de escorregar no chão molhado.
Outra cena muito interessante é quando a oficial de imigração pede para Viktor afastar-se apontando para a faixa amarela e utilizando também a própria voz, e o mesmo entende a mensagem transmitida, fica caracterizado nesta cena um exemplo de linguagem mista.

        Percebe-se em partes do filme a presença de elementos cuja compreensão da mensagem é adquirida sem o auxilio da palavra, característica da linguagem não-verbal, como no momento que Viktor dirige-se ao setor de imigração almejando sua liberação de acesso ao país e entende que seu visto seria negado apenas ao ver que a oficial utiliza o carimbo de cor vermelha.

        Inicialmente Viktor depara-se com um funcionário do aeroporto, o faxineiro Grupta, que cria certa antipatia, tentando convencer os seus colegas de trabalho que o Viktor seria um espião da CIA, informação errada e sem procedência, característica da rádio peão, que ocorre quando há distorção ou invenção de informações.

           Percebe-se ainda em algumas cenas a presença de todos os elementos fundamentais da comunicação. Como por exemplo, a cena na qual Henrique Cruz, funcionário da cozinha do aeroporto, propõe a Viktor que lhe traga informações sobre sua amada, a oficial do departamento de imigração.
     Nesta cena Henrique é identificado como emissor, pois é aquele que transmite a mensagem. O receptor é Viktor, pois recebe a mensagem. A proposta feita por Henrique é a mensagem. O canal utilizado é a audição e a visão e o referente, que é o assunto da mensagem, seria o interesse de Henrique pela oficial do departamento de imigração.
 
   Em todo o filme percebem-se alguns exemplos de merchandising, numa das cenas, o Burgger king é apresentado como um fastfood de boa qualidade e seus produtos   podem ser facilmente consumidos por todos seus clientes.

Para adquirir o conhecimento básico da língua local, Viktor compra dois livros, sendo um na linguagem em que ele domina e o outro em inglês, idioma oficial dos Estados Unidos. Ele aproveita bastante o contato com seus amigos para aprimorar seus conhecimentos sobre código e cultura daquele país.
        Conclui-se a partir da análise do filme o quanto é necessário conhecer diversos códigos para que uma organização funcione em perfeita condição, atendendo as necessidades dos seus clientes.

                                       
O terminal
Titulo Original: The Terminal
Diretor: Steve Spielberg
Gênero: Drama
Ano: 2004